Selecione o idioma para traduzir os textos do blog.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Indústria 4.0

Desde o início do século XXI, o mercado de trabalho tem sofrido rápidas e drásticas modificações. Em 2015, o conceito Indústria 4.0 consolidou-se a fim de traduzir as mudanças que uma série de elementos como a Internet das Coisas e Big Data têm trazido. Essa revolução carrega consigo diversos impactos que se dividem entre positivos e negativos. De um lado temos a descoberta de novos materiais, o potencial de segurança do blockchain, a facilidade de acesso propiciada pela economia compartilhada, os avanços biológicos, porém, de outro, temos a substituição do trabalho, o aumento da desigualdade de gênero, a perda de direitos trabalhistas que levariam a levantes sociais e ao extremismo violento.

Fonte da imagem desconhecida

É nesse contexto que, constantemente, surgem novos negócios cada vez mais especializados, de modo a atender às demandas atuais, bem como a criar novas necessidades, utilizando-se dos recursos providos dessa revolução tecnológica e, consequentemente, renovando-se quadros profissionais, surgindo novas profissões que vêm para ocupar posições de otimização da indústria e do mercado, como Advogados Especialista em Direito Eletrônico, Biotecnologistas, Gestor de Mídias Sociais, Engenheiros de Segurança, Arquitetos de Dados, dentre outros.

Fonte da imagem desconhecida

Com isso, estão cada vez mais difundidos o conceito e a prática da Economia Compartilhada - que  é a tendência de se dividir o uso ou a compra de serviços e produtos, numa espécie de consumo colaborativo - que provoca e provém de uma série de transformações socioeconômicas e ambientais. Grandes empresas, como a UBER e o Airbnb, já causam notáveis mudanças a nível mundial no que concerne o mercado de trabalho, os negócios e os aspectos legais.
Fonte da imagem desconhecida

É nesse ambiente de constantes metamorfoses que surgem também outras modalidades de trabalho, com seus respectivos impactos e particularidades, como os Influenciadores Digitais e os “atletas” do eSport (Esporte Eletrônico).

Ao passo que a quarta revolução industrial já é realidade, inúmeras pessoas ainda nem chegaram à segunda revolução industrial, pois não tem acesso à energia elétrica. Essa é uma revolução heterogênea, que favorece apenas aos detentores de capital e grandes potências mundiais. Ao passo que a engenharia genética avança cada vez mais, no Afeganistão a expectativa de vida é de 40 anos. Revolução pra quem mesmo?

3 comentários:

  1. Que bela questão para finalizar num pertinente texto!bj

    ResponderExcluir
  2. Maravilhoso texto para ler e reflectir!! Amei!

    Especial:- Quero a rosa, e teu afago no meu coração. { Poetizando e Encantando}
    .
    Beijo e um excelente fim de semana.

    ResponderExcluir
  3. Enfim!...
    Industrializando-se tudo cada vez mais... e pondo a inteligência artificial ao serviço do homem... para substituir o homem nas suas tarefas... e ele ficar apreciando brisa, cada vez mais... não auguro um futuro nada feliz para a humanidade... cada vez nos especializando em coisas mais particulares... que facilmente, são ultrapassáveis, por um qualquer avanço técnico, ou descoberta, que num instante as torna obsoletas... cada vez a uma velocidade maior... e tornando inúteis, num repente, a formação especifica para essa tarefa...
    Mais um post super interessante, que nos oferece imenso, sobre o que reflectir...
    Beijinhos
    Ana

    ResponderExcluir

Deixe aqui seu comentário. Comentários desrespeitosos e agressivos serão apagados. FELIZ 2020!!!!!

Seja muito bem-vindo e aproveite sua visita.