Selecione o idioma para traduzir os textos do blog.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ceará em Números

Regioes_Metropolitanas_e_Administrativas-6
O Estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil, limitando-se ao Norte com o Oceano Atlântico; ao Sul com o Estado de Pernambuco; a Leste com os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba e a Oeste com o Estado do Piauí.

A área total do Ceará é de 148.825,6 km², o que equivale a 9,57% da área pertencente à região Nordeste e 1,74% da área do Brasil. Desta forma, o Estado do Ceará tem a quarta extensão territorial da região Nordeste e é o 17º entre os estados brasileiros em termos de superfície territorial.

No que tange a divisão político-administrativa, o Estado é composto atualmente por 184 municípios. A regionalização adotada pela Secretaria do Planejamento e Gestão (SEPLAG) é composta por 8 Macrorregiões de Planejamento, 2 Regiões Metropolitanas e 18 Microrregiões Administrativas. Já a regionalização adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compreende 7 Mesorregiões e 33 Microrregiões geográficas, regiões estas formadas de acordo com os aspectos físicos, geográficos e de estrutura produtiva. Outras regionalizações também são adotadas pelas diversas Secretarias do Governo do Estado, como por exemplo, as Secretarias da Saúde, Educação e Cultura.
No site Ceará em Mapas apresentam-se mapas temáticos do Estado e no sistema Ceará em Mapas Interativos são disponibilizadas informações georreferenciadas do Ceará, permitindo o conhecimento de diversos aspectos inerentes ao território cearense.
Das mais de 8 milhões de pessoas que vivem no Ceará, 75% delas residem em áreas urbanas. Mais de 99% da população que vive nas áreas urbanas e mais de 96% da população da zona rural têm acesso à energia elétrica em seus domicílios. Nas cidades, 92% da população têm acesso à água tratada.
A estimativa do PIB a preço de mercado para o ano 2010, chega próximo a 75 bilhões de reais, representando um crescimento nominal de mais de 10 bilhões em relação ao ano anterior.
Fonte: Ipece.

domingo, 28 de agosto de 2011

Cora Coralina

Nascida em Villa Boa de Goyaz, hoje cidade de Goiás, em 1889, desde muito jovem Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina, demonstrou habilidade literária. Mas foi somente aos 75 anos de idade que publicou seu primeiro livro Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Persistente e lutadora, Cora alistou-se como enfermeira durante a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, e depois tentou formar um partido político feminino, convencida da necessidade da participação da mulher na vida política do país. Não obteve sucesso e voltou à sua cidade, indo morar no mesmo casarão onde nasceu, lá permaneceu até falecer, 10 de abril de 1985. 
O casarão, "A Velha Casa da Ponte", construído por escravos na década de 1770 e local onde nasceu e morreu a poetisa foi transformada, em 1989, na Casa Cora Coralina, um museu que abriga os manuscritos, objetos pessoais e móveis que ajudam a contar a história de Cora Coralina.
No quarto de Cora Coralina é possível ver até seus vestidos pendurados na parede.

Ficheiro:Coracoralina.jpg


Fonte: Vários Autores, Escola viva: programa de pesquisa e apoio escolar o tesouro do estudante:
- 1ª ed. - São Paulo: Meca, 1998.

sábado, 27 de agosto de 2011

Egito

As pirâmides de Gizé
Pirâmides de Gizé e Esfinge
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
Como puderam alinhar tão perfeitamente milhares de blocos, extremamente pesado e de diferentes formatos de maneira tão perfeita? 

A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.
Ao encontrarem as pirâmides, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante. 

           Conhecendo as pirâmides


Pirâmide de Queóps - Uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo

A Pirâmide de Quéops ou a Grande Pirâmide. É a maior das três pirâmides de Gizé: sua altura original era de 146,60 metros, mas atualmente é de 137,16m, pois falta parte do seu topo e o revestimento. Para sua realização, estima-se  ter necessitado de uma força de trabalho de cerca de 100 mil pessoas ao longo de 20 anos. A pirâmide de Quéops sobressai como uma das mais espetaculares da história da arquitetura.
  
                               Pirâmide de Quéops

A Pirâmide de Quéfren dá a impressão de ser a maior por causa do desnível do solo, mas na verdade ela é a segunda maior. Quéfren era filho do temido faraó Quéops. Próximo onde foi erguida a pirâmide de Quéfren havia um conjunto rochoso, que foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa Esfinge, monumento que representa o faraó sentado em seu trono.
Pirâmide de Quéfren

A menor Pirâmide da  necrópole: Miquerinos. Filho de Quéfren, o faraó teve um reinado creditado como justo. A grande abertura na parte norte da pirâmide , foi  uma tentativa de demolição das construções comandadas por Malek Abd al-Aziz ben Othman ben Yusuf, filho do grande sultão Saladino. Conseguiram apenas remover algumas pedras , causando um desmoronamento.
Pirâmide Miquerinos

As pirâmides  exercem  enorme fascínio, os  motivos são muitos, desde o fato delas  terem resistido a tantos anos até a sua construção perfeita, sendo que entre os blocos de pedra não se consegue introduzir sequer uma folha de papel , tamanha é a sua sobreposição. 

Fonte:
http://www.infoescola.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Teatro Amazonas


Uma das 7 Maravilhas do Brasil

O Teatro Amazonas é um dos mais bonitos do mundo. Está localizado em frente a Praça São Sebastião, bem no coração da cidade, inaugurado em 1896. Construído pelos Barrões da Borracha numa época que o látex era a principal matéria prima da região. 
Em estilo eclético, com decoração fitomórfica e derivada do arte nouveau, é sinônimo de riqueza e luxo. 
Tímpano do teatro
Decoração do tímpano, concebida por Crispim do Amaral. As figuras em relevo simbolizam a Ópera e a Arquitetura. Ao fundo a cúpula.

Cúpula
Sua cúpula, segundo informações da Secretaria de Cultura do Amazonas é composta  por 36.000 (trinta e seis mil)  peças de escamas em cerâmica esmaltada e  telhas vitrificadas importadas da Europa, a cúpula forma um tipo de mosaico, nas cores verde, amarelo, azul e branco, que lembra a Bandeira do Brasil.
O Teatro possui 3 andares  e tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos camarotes. As poltronas são cobertas de tecido de veludo vermelho.

Platéia e Camarotes

Poltronas atuais

 .Teatro Amazonas
 Poltronas originais

Teatro Amazonas

Colunas
Nas colunas , mascaras gregas em homenagens a músicos e dramaturgos famosos.

Teatro Amazonas
Piso 
O piso do Salão Nobre todo de madeira, trabalhado com a técnica italiana e marchetaria, criado diversos desenhos, são peças montadas e encaixadas sem o auxílio de cola ou pregos.

Lustre do teto
Do centro pende um lustre que é todo feito em bronze francês e cristal italiano. Há um mecanismo que permite que o lustre desça ao nível do chão para sua limpeza e manutenção.

Teatro Amazonas
Teto
No teto, uma homenagem a Paris. A pintura oferece uma perspectiva de quem olha a Torre Eiffel de baixo para cima.

Salão Nobre
  O salão nobre, é utilizado somente para visitações. Local que era reservado aos Barões da Borracha durante os intervalos do espetáculo. É considerado a área mais luxuosa do teatro, foi decorado em estilo barroco.

Teatro Amazonas
Pintura do teto do Salão Nobre
Feita pelo artista italiano Domenico de Angelis, a pintura representa a Glorificação das Belas Artes no Amazonas, a dança, a pintura, a música e o teatro.

Pintura do Pano de Boca
 Na sala de espetáculos destaca-se a pintura de pano de boca do palco, pintado por Crispim do Amaral Representando o "Encontro das Águas" dos Rios Negro e Solimões, formando o gigantesco Rio Amazonas e mostra Yara, a mãe d'água e os deuses que representam o rio. Para evitar danos na pintura, o pano sobe inteiro para o teto, sem precisar ser enrolado.

Salão principal, Teatro Amazonas
Salão Principal
Local onde acontecem os espetáculos

 Pintura  alegórica e decorativa com grupos de cupidos sobre o fundo de ouro.

Curiosidade

Uma das curiosidades do teatro é o sistema de "ar condicionado" utilizado na época da inauguração. Para driblar o calor, foram instaladas "bolachas" de ferro sob as cadeiras, com pequenas aberturas por onde chegava o ar refrigerado por gelo trazido de Portugal. Tubos de ferro foram colocados estrategicamente sob o salão, que recebia o gelo. Grandes ventiladores na boca desses tubos tocavam o ar frio para o salão. Hoje, enormes aparelhos de ar condicionado fazem a refrigeração de seus ambientes.

Teatro Amazonas

Teatro Amazonas, simbolo da riqueza brasileira no final do século XIX.

Visite o teatro em imagens panorâmicas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Arte do barro

Izabel Mendes da Cunha
Nasceu  no dia 3 de agosto de 1924 no município de Itinga - MG. Dotada de grande capacidade artística, aos 87 anos ela ainda mergulha na tradição da cerâmica artesanal, no pequeno vilarejo de Ponto dos Volantes, e é reconhecida como uma das mais importantes artistas populares do ofício com o barro, no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais.

A artesã trabalhando em seu ateliê

Algumas de suas peças chegam a medir 1,50 metros de altura. São minuciosamente enfeitadas, decoradas. As mulheres são apresentadas com olhos e cílios, lábios e unhas pintadas, e penteados impecáveis. 

 Veja um pouco de seu trabalho





Em 2004, Dona Izabel ganhou o primeiro lugar do prêmio da UNESCO de artesanato para America Latina e Caribe, com a peça "Boneca em Cerâmica". Com o tema "Criações do Cotidiano", a obra vencedora representava uma mãe amamentando o filho.
Assista ao vídeo com esta admirável artista no 

A artista recebe abraço da presidenta Dilma Russeff durante homenagem em Brasília.

sábado, 20 de agosto de 2011

Mário de Andrade

Mário de Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1893. Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.
Durante sua trajetória, Mario de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. 
Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram conhecidos. 
Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita puro e verdadeiro. Certo de que a inteligência brasileira necessitava de atualização, este escritor modernista nunca abandonou suas maiores virtudes: a consciência artística e a dignidade intelectual. 
Foram de sua autoria os versos de Paulicéia Desvairada, considerada o marco inicial da poesia modernista no Brasil. Uma outra obra deste artista que se destacou por sua contribuição ao movimento modernista foi o livro Macunaíma, romance onde é mostrado um herói que tem as qualidades e defeitos de um brasileiro comum.
Suas obras estão agrupadas em dezenove volumes com o título de Obras Completas. As principais são:

Poesia 
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), Paulicéia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946), O Carro da Miséria (1946), Poesias Completas (1955).
RomanceAmar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928).
Contos
Primeiro Andar (1926), Belasarte (1934), Contos Novos (1947).
Crônicas
Os filhos da Candinha (1943).
Ensaios
A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935), O Movimento Modernista (1942), O Baile das Quatro Artes (1943), O Empalhador de Passarinhos (1944), O Banquete (1978).
Reconhecido por sua contribuição na criação de idéias inovadoras, Mário de Andrade morreu em São Paulo no ano de 1945.

domingo, 14 de agosto de 2011

Fim de semana entre livros

      Neste fim de semana, dediquei meu tempo descobrindo um novo escritor: Renato Barros de Castro. Li os livros: Dulcineia em Hollywood, Inventário das Sombras e Geografia Afetiva, esse o último livro a ser lançado. Dulcineia em Holliwood é um livro de contos, onde não faltam finais subentendidos e ironias. Geografia Afetiva é fantástico: reúne crônicas sobre viagens, dividido em duas partes: na segunda, desbrava pelo Nordeste, principalmente sobre o sertão do Ceará, onde relata como conheceu a escritora Rachel de Queiroz. A primeira parte é composta com relatos de viagens pela Europa, descrevendo costumes e fatos do cotidiano Europeu. Disserta sobre sua visita à Cracóvia, palco de seu romance Inventário das Sombras, uma narrativa surpreendente, misteriosa e envolvente.
      Em seus livros,  nos deliciamos com as personagens, viajamos com ele, saboreamos cada linha. É ler e se apaixonar.


Assinado como Cherlanyo

Assinado com Cherlanyo 
(ainda não o li)

 Renato 

sábado, 13 de agosto de 2011

Vinhetas

OPÇÕES. Se você fosse obrigado a escolher, preferia:
a) Comer dez besouros ou cinquenta formigas pequenas?
b) Ser picado por uma cobra ou ser mordido por um cachorro doido?
c) Andar o dia todo com os sapatos trocados ou com uma pedrinha dentro de cada um?
d) Ser picado por cinco abelhas africanas ou dormir no chão de um galinheiro cheio de aves e formigas?
e) Ser perseguido por um touro ou por um ladrão?
f) Sentar-se um minuto sobre uma brasa ou quinze minutos numa cadeira com espinhos?
g) Perder um grande amigo ou um grande protetor dos seus negócios?
h) Ser talentoso sem cultura ou culto sem talento?
i) A noite ouvindo o cri-cri de um grilo ou o miado de um gato?
j) Perder o dedo de um pé ou o dedo da mão?
l) Passar a noite ouvindo o ruído de um armador ou o "ladrão" da caixa-d'água derramando líquido?

Publicado em 10 de janeiro de 1987
Jornal O POVO                                                    Itamar Espíndola 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

José de Alencar

O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Ceará,  região nordeste do Brasil, no ano de 1829. Antes de iniciar sua vida literária, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça. Aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”.
Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico. 
Este autor brasileiro utilizou como tema o índio e o sertão do Brasil e, ao contrário de outros romancistas de sua época que escreviam com se vivessem em Portugal, Alencar valorizava a língua falada no Brasil. 
Escritor de obras com estilos variados, este escritor cearense criou romances que abordam o cotidiano. Deste estilo literário, também conhecido como romance de costumes, destacam-se os livros: Diva, Lucíola e A Viuvinha. Foram também de sua autoria os romances regionalistas: O Sertanejo, O Tronco do Ipê, O Gaúcho e Til. Dos romances históricos fazem parte: As Minas de Prata e A Guerra dos Mascates. 
No romance indianista de José de Alencar, o índio é visto em três etapas diferentes: antes de ter contato com o branco, em Ubirajara; um branco convivendo no meio indígena, em Iracema e o índio no cotidiano do homem branco, em O Guarani. 
É dentro do estilo indianista do escritor José de Alencar que está sua obra mais importante: Iracema. Outra obra também considerada de grande valor literário é O Guarani, pois aborda os aspectos da formação nacional brasileira. 
Apesar de ser mais conhecido por suas obras literárias, o escritor brasileiro José de Alencar fez também algumas peças de teatro: Nas Asas de um Anjo, Mãe, O Demônio Familiar. 
Faleceu aos 48 anos de idade, em 1877, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cidade do Ceará

Chorozinho
Chorozinho começou a ser povoado com a construção da Rodovia Federal BR-13, atualmente denominada BR-116, em 1932, quando das obras referentes à ponte do rio Choró, no lugar então chamado Residência. Formada a povoação e apresentar características estáveis, deliberaram os moradores pela edificação de uma capela.
O topônimo Chorozinho faz referência ao diminuitivo de Choró, que vem do Tupi Guarani choron que significa; ave ou pequena lente que surge no sopé ou encosta de uma chapada residual. Sua denominação original era Currais Novos e, posteriormente, Currais Velhos e desde 1938, Chorozinho.

Gentílico - chorozinhense

Localização
Localização de Chorozinho

Veja no site: http://www.ceara-turismo.com/mapas/mapa-politico.htm a localização da cidade.

Fonte: site da  prefeitura da cidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

É necessário compreender o significado da religião


                 Para a maioria das pessoas, religião é uma questão de tradição familiar, benefícios sociais, ou hábito moral. Elas não tem ideia da importância da religião. Quando perguntei à um homem que religião seguia, sua resposta foi: “ Nenhuma em particular. Troco de igreja conforme me convém.”
                Quem não busca Deus como a suprema necessidade da vida não compreende o significado da religião. Por que todos procuram dinheiro? Porque estão condicionados ao pensamento de que o dinheiro é essencial para suprir as coisas necessárias ao bem estar.  Não é preciso dizer- lhes isso; eles simplesmente sabem. Então, por que a maioria das pessoas não compreende a necessidade de conhecer Deus? Porque lhes falta imaginação e discernimento. Muito cedo na vida, vi que as respostas da teologia e até das escrituras a certas questões jamais poderiam satisfazer plenamente a alma, se a verdade não fosse experimentada por meio da realização e da comunhão com Deus. Por exemplo, quando minha mãe morreu e quando outros entes queridos começaram a ser arrancados de mim, revelei-me interiormente, que ninguém pôde dar uma explicação satisfatória. Decidi que eu mesmo tinha de achar a resposta,com meus próprios esforços. “Não vou aceitar isso cegamente.” , prometi. “Vou encontrar a resposta Daquele que é o Criador deste universo”. Procurei diretamente em Deus a compreensão dos mistérios da vida que não podia achar nos ensinamentos das igrejas e dos templos. Se a religião não pudesse esclarecer por que alguns nascem pobres e outros, ricos; alguns, cegos e outros, saudáveis, como poderia convencer-me da justiça divina? Os mestres da Índia, alcançando a comunhão com Deus encontraram as respostas para os enigmas da vida por meio da realização interna, e nos mostraram como fazer o mesmo.
                 Há numerosos tipos de religiosos no mundo e cada religião tem sua própria diversidade interna. Há aqueles cujo enfoque é totalmente emocional. Quando seus sentimentos são muito estimulados, ficam histéricos pela religião. Mas na extrema exibição de emoções, perde-se o contato com Deus. Tipos emocionalmente excitáveis querem que a religião seja uma espécie de “droga estimulante”; se uma palestra é feita em termos intelectuais, eles caem no sono. “É muito monótona”, dizem. Porém, excitar as emoções dos outros é simplesmente criar ilusões em suas mentes; não é dar-lhes a Verdade ou Deus.
                O religioso intelectual delicia-se com a discussão de várias concepções teológicas ou filosóficas, gabando-se intimamente de que está em um patamar mais elevado de compreensão divina do que o religioso emocional. Contudo, também o estímulo intelectual é apenas outra espécie de “droga”, outra forma de prestidigitação mental, e que, como a excitação emocional, não dá ao buscador o que ele realmente necessita.
                Religiosos que se agarram cegamente a dogmas costumam repetir, como papagaios, o que realmente não compreendem ou não experimentaram. Quando você lhes faz perguntas, citam escrituras e dogmas, como vitrolas espirituais. É inútil raciocinar com eles, porque estão certíssimos de que sabem tudo.

Do livro A Eterna Busca do Homem, de Paramahansa Yogananda.