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domingo, 19 de abril de 2015

Mestres do Amor

Saudações queridos visitantes!

Nessa postagem iremos falar sobre líderes de diferentes religiões e organizações, que se dedicaram a mostrar o caminho da autorrealização em Deus. Nós os consideramos mestres do amor, pois o que é Deus senão o amor?


Paramahansa Yogananda (1893 – 1952). Vivendo entre 1893 e 1952, Yogananda é considerado um dos mais importantes gurus na propagação da filosofia indiana no Ocidente. Para difundir a meditação que praticava, a Kriya Yoga, fundou a Self-Realization Fellowship, organização que ensinava técnicas de concentração por cartas, enviadas pelo correio a estudantes de todo o mundo. O guru defendia a unidade das religiões e a reverência a todos os seres vivos que passaram pela Terra como meio para se chegar à divindade do homem, além da necessidade da experiência concreta para se chegar à verdade. “A verdadeira base da religião não é a fé, mas a experiência intuitiva. A intuição é a força da alma no conhecimento de Deus. Para conhecer profundamente a religião, é necessário conhecer Deus”, afirmava. 

 

Chico Xavier foi um médium brasileiro e um dos principais divulgadores do espiritismo no país. Psicografou 468 livros, número que o tornou um dos escritores nacionais com maior sucesso comercial. Uma curiosidade de seu trabalho é que a verba recebida com direitos autorais foi doada a instituições de caridade. Também psicografou mais de 10 mil cartas. Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. “A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. [...] O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Se não, a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos, defendia.


Madre Teresa de Calcutá é considerada por alguns a missionária do século XX, fundou a congregação Missionárias da Caridade e, em vida, era conhecida como a “Santa das sarjetas”. Foi missionária, durante a Guerra Fria, em regiões como Albânia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos, Itália, antiga União Soviética, China etc. Ajudou crianças abandonadas, pessoas com AIDS, mulheres que sofreram abusos, leprosos, entre outros. Em tempos de guerra, buscou propagar a paz. “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso,” dizia.



São Francisco de Assis foi um frade católico italiano que viveu no século 13. Após viver uma juventude regada por valores mundanos, decidiu dedicar-se a uma vida religiosa baseada na pobreza, fundando a Ordem dos Frades Menores, também conhecida como Franciscanos. Enquanto os religiosos de sua época pregavam em mosteiros, São Francisco renovou o Catolicismo graças à pregação itinerante. “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”, afirmava.


Santa Edwiges é conhecida como a protetora dos pobres e endividados. Depois da morte do marido e dos filhos, começou a ajudar crianças carentes, construir hospitais, escolas, igrejas e conventos com o próprio dinheiro. Se tornou a protetora dos pobres e envidados por ajudar detentos condenados por não pagarem dívidas. Comemora-se seu dia em 16 de outubro. Sua oração começa com: “a vós, Santa Edwiges, que fostes na terra o amparo dos pobres e desvalidos e socorro dos endividados, no céu onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vo-lo pelo: sede minha advogada para que eu obtenha a graça de Deus que necessito, e por fim a graça suprema da salvação eterna.”



Tenzin Gyatso, o Dalai Lama (1935 - ). Tibetano, é o atual líder budista Dalai Lama (ocupa o 14º lugar na linhagem). Considerado a reencarnação do bodisatva da compaixão, Tenzin é monge e doutor em filosofia budista. Já recebeu o prêmio Nobel da Paz. Certa vez, lhe perguntaram “o que mais o surpreende na humanidade?” Ele, então, respondeu: “os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro. Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer. E morrem como se nunca tivessem vivido.”


Alan Kardec foi batizado como Hippolyte Léon Denizard Rivail e começou a usar esse pseudônimo para diferenciar seu trabalho na Doutrina Espírita dos livros pedagógicos. Diversas interpretações afirmam que ele é a reencarnação de um reformador religioso do século 15. “A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade; ela exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho; é por isso que Jesus toma a criança como símbolo dessa pureza , como a tomou por símbolo de humildade”, afirma.


Swami Vivekananda (1863-1902) foi um gênio espiritual de grande intelecto e poder, que durante sua curta vida, realizou intenso trabalho e dedicação a espiritualidade.  Desde Cedo abraçou as diversas filosofias agnósticas e científicas do pensamento Ocidental. Vivekananda ensinou que Deus está dentro de nós e que nascemos para redescobrir nossa própria natureza divina. Fundou a Ramakrisnha Mission e o Ramakrisnha Math com a missão de prestar socorro nas calamidades de na luta contra a fome, fundando hospitais e escolas. Propôs a integração dos serviços educacionais, filantrópicos e religiosos. 


Sai Baba é um líder espiritual, místico e educador indiano. Considerava-se a reencarnação de um religioso do século 19 venerado por hindus e muçulmanos. Dizia-se que ele causava diversas transformações no caráter e na conduta de seus seguidores, fatos que o tornaram ainda mais popular e o transformaram em um ícone cultural. Sua imagem, hoje, encontra-se exibida em milhões de casas e objetos na Índia. “O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor. O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer”, dizia.


Esses mestres arrastam multidões e  influenciam milhares de pessoas. Suas obras sempre tendem a crescer e a ficar cada vez mais conhecidas, pois o amor é a chave da felicidade autêntica e permanente que todos buscam.

E então? Você conhece algum deles? Que tal conhecê-los melhor?

Abraços carinhosos das meninas!

Fonte: http://zip.net/bglJfx
http://casa.abril.com.br/materia/mestres-do-amor-oito-lideres-inspiradores?utm_source=redesabril_casas&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_bonsfluidos#6

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Aírton de Farias

Saudações queridos visitantes!!

Neste post iremos falar de um escritor que admiramos muito. Ele escreve obras importantíssimas para o resgate cultural e histórico cearense.

Conheça então o escritor: 

Aírton de Farias

José Airton de Farias (Santana do Acaraú, 1973) é um escritor brasileiro, bacharel em direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em história pela Universidade Estadual do Ceará, sendo igualmente mestre em História pela UFC Exerce a profissão de professor há 20 anos.

Dentre os seus livros, o qual mais gostamos é História do Ceará. É bastante didático, crítico e delicioso de se ler. Serve de inspiração e de fonte para a maioria das nossas postagens. É tamanho o sucesso que a  6ª edição esgotou e  7ª edição será lançada este ano. Que tal ler e curtir essa leitura? É a nossa dica.

Suas produções são majoritariamente sobre a história cearense. Já escreveu biografias, ensaios acadêmicos e até textos sobre o futebol cearense. 

Dentre suas obras, estão: 

História do Ceará – Dos Índios à Geração Cambeba. Fortaleza: Tropical Editora, 1998.
Caldeirão Vivo – A Saga do Beato José Lourenço. Fortaleza: Tropical Editora, 2000.
Senador Alencar. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2000.
Delmiro Gouveia. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.
Os Pecados Capitais do Cambeba (em Co-autoria com Artur Bruno e Demétrio Andrade). Fortaleza: Expressão Gráfica, 2002.
História da Sociedade Cearense. Fortaleza: Livro Técnico, 2004.
Ceará, Uma História de Paixão e Glória. Fortaleza: Livro Técnico, 2005.
Fortaleza, História, Tradição e Glória. Fortaleza: Livro Técnico, 2005.
Ferroviário, Nos Trilhos da Vitória. Fortaleza: Livro Técnico, 2006.
Grandes Clássicos Reis da História. Fortaleza: Livro Técnico, 2006.
Canoa Doida. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2006.
Artigo O Rei dos Sertões. In: Revista Nossa História. São Paulo: Editora Vera Cruz, nº. 27, p. 80-83, dezembro/2005.
Além das Armas: Guerrilheiros de Esquerda no Ceará Durante a Ditadura Militar (1968-72). Fortaleza: Livro Técnico, 2007.
História do Ceará: da Pré-História ao Governo Cid Gomes. Fortaleza: Livro Técnico, 2007.
A Ditadura Militar Brasileira. Recife: Editora Conhecer, 2008.
A Vinda da Família Real ao Brasil. Recife: Editora Conhecer, 2008.
Feudalismo. Recife: Editora Conhecer, 2008.
Alexandre Magno. Recife: Editora Conhecer, 2009.
Ceará, uma História em Fatos e Fotos. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2009.
Uma Breve História da África. Fortaleza: SAS, 2011.
Fortaleza, Uma Breve História. Fortaleza: IPACE, 2011.
Ceará, Nossa História. São Paulo: Moderna, 2011.
História do Ceará. Fortaleza: Armazem da Cultura, 2012.
Uma História das Copas do Mundo. Fortaleza: Armazém da Cultura, 2014.

E então? Que tal conhecer um pouco mais da história cearense, com a apresentação e visão desse ilustre escritor?

Nos vemos na próxima postagem!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Retorno e novidades!

Saudações queridos amigos!

       Depois de um looongo tempo sem postar nada por aqui, gostaríamos de avisar que... Estamos de volta!! E temos ótimas notícias!! 

       Iremos iniciar uma série de posts contando a história de várias mulheres cearenses que, com bravura, coragem , se destacaram e devem ser relembradas. Existem muitas mulheres de atitude que são homenageadas com nomes de ruas, praças e monumentos. Mas isto só não basta! A histórias delas devem ser lidas e relidas, como forma de inspiração para os dias de hoje. A integridade moral, a luta por motivos nobres e a lealdade a si mesma deve sempre inspirar todas as mulheres cearenses e brasileiras. 

       Dessa forma, gostaríamos de apresentar esta mulher: 

Jovita Feitosa


Uma das personalidades cearenses mais lembradas quando se fala de Guerra do Paraguai era uma mulher e, ironicamente, não foi ao confronto: Antônia Alves Feitosa, Jovita Feitosa.

Pertencente ao ramo pobre de uma família latifundiária cearense, nasceu no povoado de Brejo Seco, nos Inhamuns, em 1848. Aos 12 anos, perdeu a mãe numa epidemia de cólera, indo depois morar com uma tio em Jaicós, no Piauí.

Ao saber do início da Guerra do Paraguai, Jovita, então com 17 anos, pôs o pé na estrada rumo a Teresina, escondida do tio. Decidiu ir ao Prata com o propósito de vingar a humilhação passada por seus compatriotas nas mãos dos "desalmados paraguaios".

Visto que o exército não aceitava mulheres como soldados, passou Jovita Feitosa a faca nos cabelos e pôs um chapéu de vaqueiro para se apresentar como "voluntário da Pátria". Entretanto, antes que fosse para a batalha, seu disfarce foi por água abaixo, pois foi descoberta por outra mulher.

A jovem foi incorporada excepcionalmente, e de saiote e blusa militar com a divisa de primeiro  sargento, seguiu junto a um dos batalhões para o Rio de Janeiro ( setembro de 1865). Mulata, de feições índias e estatura mediana, Jovita ganhou destaque nas imprensa da Corte. Respeitáveis personalidades renderam lhe homenagens, discursos e admirações. Foi ovacionada como heroína por onde passou. 

Na realidade, virou um instrumento de propaganda para estimular novos voluntários a "lutar pela Pátria".

Em novembro de 1865, o ministro da Guerra expediu ofício pondo fim ao sonho sublime da exaltada sertaneja, negando-lhe o desejo de ir à guerra. Permanecendo no Rio de Janeiro, envolve-se sentimentalmente com um engenheiro inglês de nome Guilherme Noot. Caiu em profunda depressão, depois, ao saber que o amado havia regressado ao seu país de origem sem nada lhe comunicar. Cometeu suicídio com uma punhalada no coração, aos 19 anos de idade. O nome Jovita era apelido caseiro.

Jovita era uma mulher admirável. Assumiu o compromisso de ir à luta, mesmo sabendo que não podia. Quantas e quantas vezes achamos que perdemos a batalha, desistindo de nos esforçar para vencer? Um ditado popular muito interessante diz que " Se não deu  certo, é porque ainda não acabou". Esforço e empenho determinam o quão profundo iremos chegar, o quão longe iremos alcançar. Os sonhos ousados de Jovita foram impedidos de ser realizados, mas ela fez com que muitas outras mulheres começassem a sonhar.


Fonte: De Farias, Aírton. História do Ceará, 5ª edição revisada e ampliada.