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sábado, 30 de maio de 2015

Falando de cultura sucintamente...

Agora, vamos falar um pouquinho da cultura dessa capital alencarina em poucas palavras ...

Com 286 anos em 13.04.2012 de fundação, Fortaleza é marcada por influências indígena, portuguesa, holandesa e francesa. Isso faz da capital cearense uma das cidades de maior diversidade artística e cultural do Brasil. É esse o motivo da enorme diversidade cultural da nossa cidade.

Ao todo, a Cidade conta com 63 equipamentos culturais registrados pela Secretaria Estadual da Cultura (Secult). Dos praticantes de atividade culturais tradicionais, quatro são nomeados Mestres da Cultura pela Secult.

Os bens tombados são 58, em âmbito municipal, regional e federal. O Theatro José de Alencar, o Passeio Público, o Centro Cultural Dragão do Mar, o Museu do Ceará, o Estoril, o Mercado dos Pinhões e, mais recentemente, o Cuca Che Guevara, são exemplos de espaços que respiram cultura e que proporcionam atividades ligadas à arte e ao lazer.

A cidade é popularmente conhecida pelos festejos juninos e os tradicionais desfiles de maracatu, além de festas como o pré-carnaval, com apresentação de blocos e afoxés. Nos últimos anos, o Réveillon de Fortaleza vem se consolidando com uma das festas mais importantes do calendário cultural, brindando moradores e turistas com a chegada de um novo ano.


Fonte: Anuário de Fortaleza 2012-2013. O POVO. Agosto.2012.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Bárbara de Alencar



Nessa postagem de hoje, iremos apresentar outra grande cearense notável. Bárbara ( um nome com bastante personalidade, sendo xará de uma das administradoras da página, rsrs) Pereira de Alencar. Nasceu em Exu, Pernambuco, no ano de 1760, Filha de latifundiários, casou-se aos 22 anos de idade com o português José Gonçalves dos Santos, bem mais velho que ela, no que parece ter sido um casamento de conveniência, coisa comum na época.

Em seguida veio instalar-se no Cariri cearense, mais precisamente no Crato, onde teria tido seis filhos, entre os quais, Tristão Gonçalves e José Martiniano de Alencar ( pai do romancista José de Alencar), vivendo da criação de gado e das engenhocas produtoras de mel, açúcar, cachaça e rapadura. Em 1809, após a morte do marido, assumiu definitivamente os negócios da família, o que era uma coisa notável para uma mulher num mundo sertanejo marcado por extremo patriarcalismo.

Acusada de ser amante do vigário cratense Miguel Saldanha, envolveu-se diretamente na "Revolução"  de 1817 e, com o fracasso desta, acabou presa, sofrendo bastante nos cárceres coloniais. Em 1824, já idosa e doente, viu e consentiu o envolvimento dos filhos na Confederação do Equador. Mais sofrimento: perdeu os filhos Tristão Gonçalves e Carlos José, além de vários conhecidos, com a derrota da revolta. Morreria em 1832, no Piauí, onde se refugiara devido a eclosão da Sedição de Pinto Madeira em terras caririenses. Seu corpo foi enterrado na povoação de Itaguá, no atual
município de Campos Sales. 

A história de Bárbara deAlencar é tão importante para os cearenses que existe um monumento que a homenageia Bárbara de Alencar, na praça de mesmo nome sitiada na Av. Heráclito Graça, 1246,  esquina com a Rua Barão de Aracati. Veja abaixo as fotos do local.




Fonte: FARIAS, de Airton. História do Ceará,  Da Pré- História ao Governo Cid Gomes, 2009, Fortaleza-Ceará.